quarta-feira, 15 de agosto de 2012

3 práticas de empresas que aprendem

Como disse o pensador Alvin Tofler: “Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não saberão ler ou escrever. Serão que aqueles que não conseguirem aprender, desaprender e reaprender.”

Em um mundo em constante mudança, buscar o aprendizado constante torna-se uma estratégia vital para qualquer empresa que deseje continuar competitiva no mercado atual. No entanto, a maneira que nós aprendemos em ambientes corporativos não mudou em décadas. Nós ainda assistimos a sessões de treinamento de fim de semana, lemos manuais de vendas e assistimos a palestras gravadas.

Nesse sentido, encontrei esse artigo no site www.mashable.com, apresentado por Craig Malloy, CEO da Blomfire, que apresenta três práticas que auxiliam a tornar a sua empresa uma organização que aprende constantemente. Relaciono-as abaixo com meus comentários:

- Conhecimento no momento e na quantidade exata em que você precisa

Hoje as empresas empurram uma quantidade enorme de informação nas suas equipes e esperam que elas saibam lidar com essa verdadeira avalhanche e que a recuperem no momento em que precisarem. Agora pense em um sistema de aprendizado que utilizasse o modelo mental de busca do Google. As empresas poderiam possuir algo equivalente. Se você disponibiliza uma estrutura como essa, você fornece aos seus funcionários um corpo permantente de conteúdo/conhecimento na forma de vídeos e documentos, juntamente com um meio simples de conexão entre os funcionários permitindo a troca de conhecimentos no momento exato em que você precisa.

- Todo mundo tem algo valioso para contribuir

Como sempre digo, mesmo um relógio parado está certo pelo menos duas vezes por dia. Todo mundo tem algo a contribuir. O conhecimento existente nas equipes é o ativo mais valioso de sua empresa, principalmente o conhecimento latente armazenado na experiência e interação entre os seus companheiros e colegas de trabalho. É importante abrir o processo de aprendizagem criando estruturas que facilitem o livre fluxo de infomações entre seus colaboradores, até porque as lições dos pares são frequentemente as mais importantes e as mais fáceis de serem aprendidas. Mas se você quiser tirar vantagem dessa abordagem, é preciso incorporá-la como valor no cerne da cultura da sua empresa.

- Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós

Um trabalhador gasta em média nove horas por semana em busca de informações. Isso é muito tempo perdido. Deveríamos passar menos tempo procurando respostas e mais tempo colocando-as em prática e refletindo sobre seus resultados. Você precisa ter uma ideia do fluxo de trabalho entre os setores para que você possa facilitar esse processo. Na minha experiência como consultor, já vi vários casos de relacionamento difíceis entre dois setores em que bastava apenas uma conversa em que fosse esclarecido o que cada um espera do outro como entrega para poder dar continuidade ao seu trabalho com qualidade.

A maioria dos problemas das organizações do século XXI está relacionado a um problema de aprendizado. As três práticas acima citadas podem fazer toda a diferença através da prática de compartilhamento de conhecimentos. Isso levará sua empresa de um estágio estático e obsoleto para um estágio dinâmico e próspero.
Afinal de contas, qualquer empresa que deseje prosperar deve aprender ou morrer.

Fonte: Marcelo de Souza Bastos (Portal hsm)

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