Em
meio a tantos problemas que podem afetar uma carreira profissional, existe um,
em particular, que tem sido substancialmente um dos grandes responsáveis pela
queda de muitos profissionais e, consequentemente, da empresa onde este atua.
Trata-se da desestruturação familiar, um problema que a cada dia torna-se mais
freqüente e, o que é pior, já está sendo considerado por muitos como algo
normal e muito comum.
É
muito grande, hoje, o número de famílias desestruturadas, ou seja, famílias
onde os pais estão separados e os filhos são criados apenas pelo pai ou pela
mãe. O que Provoca a existência de uma lacuna na vida daquele filho, pela
ausência ou pela carência de um dos dois que formam o casal. Em meio a essa
realidade é que educadores e psicólogos associam o aumento do suicídio,
criminalidade, baixo rendimento escolar e depressão à ausência paterna na
formação dos filhos. Que acabam por serem os mais atingidos e prejudicados ante
uma situação como essa.
Tais
acontecimentos são mais freqüentes pelo motivo de os pais darem menos atenção
às famílias. A grande maioria se dedica demais ao trabalho em busca de melhores
condições financeiras e acabam por passarem pouco tempo com a família de forma
que esse afastamento vai fazendo com que, cada dia, seja ainda menos o convívio
e a união de todos. Essas constatações têm levado muitos profissionais a
refletirem sobre a maior proximidade que têm de ter da família.
A
preocupação sobre este assunto está sendo tanta que o mesmo tem sido tema de
muitos artigos, palestras, seminários, etc. Já existem empresas preocupadas não
só com o bem está do funcionário, mas que também criam meios de fazer com que
estes fiquem mais próximos e dêem mais atenção aos seus familiares porque,
segundo essas empresas, estudos foram feitos e comprovaram que as pessoas que
estão bem com suas famílias têm uma maior produtividade no trabalho.
Em
muitos casos, os próprios funcionários reconhecem o afastamento da família e
por si só abdicam muitas vazes de cargos importantes e salários vultosos para
ficarem mais próximos de seus familiares. Muitos já conseguem trabalhar pela
internet para que possam estar por tempo integral junto dos seus.
Sabendo
que a família é a base, o alicerce da sociedade, só nos resta entrar nesta luta
pela sua maior valorização. Para que esta, esteja sempre pautada no bom
relacionamento, na união e no crescimento pessoal e espiritual de seus membros.
Só assim teremos uma sociedade mais justa, mais íntegra e mais fraterna. É
preciso que saibamos valorizar os nossos bens mais preciosos.
Paulo
Sóstenes Moreira Rangel
paulosostenes@uol.com.br
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