segunda-feira, 2 de março de 2015

ROSIER, ESCULTOR DE SONHOS


Ao folhear o livro Sentinela de Pedra – A conquista do Aconcágua, de Rosier Alexandre, sinto no passar das suas páginas que a aventura deste nosso conterrâneo de Monsenhor Tabosa, tanto alcança elevados patamares de realização pessoal como contempla lições aplicáveis a muitos campos da vida, inclusive a alguns que dizem respeito às atividades empresariais.


O sonho de escalar montanhas que o autor cultiva desde a infância exigiu dele que se preparasse em todos os detalhes que um empreendimento dessa natureza e complexidade requer. Para a realização de um sonho quase impossível Rosier tem atuado no extremo da coragem e da determinação. Tem feito com maestria uso da capacidade de tomar decisões e de correr riscos na busca de alternativas, para alcançar o seu propósito.

A conquista do monte Aconcágua (6.962m), na América do Sul, tema deste livro, é parte do projeto Sete Cumes,que objetiva alcançar as sete mais altas montanhas do planeta. Já tendo escalado também o Monte o Monte McKinley (6.194m), na América do Norte; o Kilimanjaro (5.895m), na África; o Monte Elbrus (5.642m), na Europa; o Monte Carstensz (5.039m), na Oceania; e o Vinson(4.897m), que fica na Antártica, só falta a Rosier o Monte Everest (8.848m).


O Aconcágua foi vencido por Rosier como uma notável demonstração de persistência e tirocínio. Chegar ao pico da mais alta montanha do mundo, fora da Ásia, só ocorreu na segunda tentativa, um ano depois da primeira, quando chegara quase ao topo, mas fora obrigado a retroceder devido às condições inclementes do tempo. Aqui, o autor nos dá uma outra lição ao não cometer a temeridade de tentar prosseguir, quando o recuo era a forma de conquistar a vitória em momento mais adequado.

Mesmo consciente do quanto é desgastante refazer uma escalada dessas, Rosier não desanimou. Analisou possíveis falhas, refez o planejamento, buscou novos apoios, modificou equipamentos e partiu para a expedição da vitória. A atitude do autor pode ser compreendida como uma prova da força dos seus sonhos e uma constatação da máxima de que quando se é capaz de sonhar, se é capaz de fazer. E ele fez, chegou ao cume do Aconcágua porque sonhara que chegaria lá e não desistiu destes sonhos.

De cada ação e de cada reflexão sobre a aventura de Rosier Alexandre é possível tirarmos diversos ensinamentos que vão além das vitórias no alpinismo. Ao viver essa experiência ele desenvolveu sete conceitos sólidos que transcendem o seu projeto “Sete Cumes”: 1) vontade; 2) visão; 3) planejamento; 4) disciplina; 5) coerência; 6) determinação; e 7) resultados. Observando-se bem esse conjunto vê-se o quanto se tem a aprender com ele em nosso cotidiano.


Desta forma, o êxito do autor em suas empreitadas pode ser usado como modelo de eficácia em diversos tipos de organizações. Não é à toa que já tendo cumprido seis dos seus sete desafios, Rosier é muito demandado como palestrante, exercendo uma atividade por meio da qual transmite a diversos públicos a aplicação prática do seu modo muito especial de tornar realidade o que sonha.

Por Dr. Roberto Macêdo
http://tbc.rosier.com.br/oktiva.net/2163/nota/162640


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