PARÁBOLAS

                                    
 
Certa vez, um homem chegou até Sócrates e disse:
- Escuta, tenho que contar-te algo importante a respeito de teu amigo!
- Espere um pouco - interrompeu o sábio -, fizeste passar aquilo que me queres contar pelas três peneiras?
- Que três peneiras?
- Então, escuta bem! A primeira é a peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade?
- Não exatamente, somente o ouvi dos outros.
- Mas, então, certamente o fizeste passar pela segunda peneira? Trata-se da peneira da BONDADE.
O homem ficou ruborizado e respondeu:
- Devo confessar-lhe que não.
- E pensaste na terceira peneira? Vendo se me seria útil o que queres falar-me a respeito do meu amigo? Seria esta a peneira da UTILIDADE.
- Útil? Na verdade, não.
- Vês? - disse-lhe o sábio - Se aquilo que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que guardes somente para si.
(Autor Desconhecido)
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Atitudes como essa de Sócrates, mencionada na história acima, são de muita grandeza. Precisamos respeitar a intimidade das pessoas da mesma forma como queremos que respeitem a nossa intimidade. Que bem pode trazer a alguém uma fofoca ou um boato? Nenhum. E porque será que muita gente se empenha tanto com esse tipo de conversa? Precisamos saber selecionar melhor os assuntos que conversamos. Precisamos utilizar mais a prática das três peneiras.
"Três pessoas podem manter um segredo, se duas delas estiverem mortas." (Benjamin Franklin)
"Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos guardar?" (François de La Rochefoucauld)
Sucesso!

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ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA
 

Aladim caminhava por uma viela estreita e escura quando um cálido brilho no chão chamou sua atenção. Aproximando-se, viu que era uma lâmpada. Estava a olhá-la por vários ângulos quando viu sob a poeira algo que parecia ser algum escrito. Passou a mão no local e subitamente uma grande luz branca começou a surgir do bico da lâmpada. Aladim assustou-se e deixou cair a lâmpada, enquanto uma grande forma humana masculina ia se formando no espaço antes vazio. Ao invés de terminar em pés, suas pernas se afunilavam na direção do bico da lâmpada. A forma algo fantasmagórica flutuava envolta por uma aura oscilante.

Antes que Aladim pudesse sequer avaliar a situação, a forma disse com voz grave e firme:

- Sou o Gênio da Lâmpada, e você tem direito a um desejo.

Recobrando-se, Aladim compreendeu logo a situação e, sem questionar porque era um só desejo, já ia dizendo algo quando o Gênio continuou:

- Mas há três condições.

Três condições? Onde já se viu gênio ter condições para atender desejos? Aladim continuou ouvindo.

- Primeira condição: o que quer que você deseje, deve se realizar antes em sua mente.

Aladim já ia perguntar o que isto queria dizer, mas o Gênio não deixou:

- Segunda condição: o que quer que você deseje, deve desejar integralmente, sem conflitos. Desta vez Aladim esperou.

- Terceira condição: o que quer você deseje, deve ser capaz de continuar desejando para continuar a ter.

Aladim, ansioso por dizer logo o que queria, fez o primeiro desejo assim que pôde falar:

- Eu quero um milhão de dólares!

- Já se imaginou tendo um milhão de dólares?

Aladim agora entendera o que queria dizer a primeira condição. Na mesma hora vieram à sua mente imagens de si mesmo nadando em dinheiro, comprando muitas coisas, mas ao se imaginar, questionou-se se teria que compartilhar parte do dinheiro com pobres ou outras pessoas. Aí entendeu a segunda condição, e percebeu que seu desejo não poderia ser atendido.

Aladim então buscou então algum desejo que poderia ter sem conflitos. Pensou, pensou, buscou e por fim disse ao Gênio:

- Senhor Gênio, eu quero uma companheira bela, sábia e carinhosa. Aladim tinha se imaginado com uma mulher assim e sentiu que aquilo ele queria de verdade, sem qualquer conflito.

O Gênio fez um gesto e de sua mão saiu um feixe de luz esverdeada na direção do coração de Aladim. Este teve uma alucinação, como um sonho, de estar vivendo com uma mulher bela, sábia e carinhosa por vários anos. E viu-se então enjoado, não a queria mais depois de tanto tempo. Voltando à realidade, Aladim lembrou-se das cenas e viu que aquele desejo também não poderia ser atendido. Entristeceu-se, pensando que jamais poderia querer e continuar querendo algo sem conflitos.

Algo aparentemente aconteceu. O rosto de Aladim iluminou-se, e ele se empertigou todo para dizer ao Gênio que já sabia o que queria.

- Sim? O Gênio foi lacônico. Aladim completou, em um só fôlego: 

- Eu desejo que você me dê a capacidade de realizar os desejos que eu imaginar em minha mente sem conflitos!

Algo inesperado aconteceu: o Gênio foi se soltando da lâmpada, formaram-se duas pernas completas no seu corpo e ele desceu devagar até finalmente apoiar-se no chão, em frente a Aladim, que o olhava com um ar interrogador.

- Obrigado, disse o Gênio, sorridente. Estava escrito que eu seria libertado quando alguém pedisse algo que já tivesse!

 

(Anônimo)

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Verdadeiramente somos capazes de realizar aquilo que desejamos. É preciso que acreditemos nisso.  A nossa capacidade de realização é muito grande. O que nos impede de realizar os nossos desejos é, na maioria das vezes, o medo que temos de ir em frente com os nossos sonhos e planos. Acabamos achando que não daria certo. E isso vai se repetindo na vida da gente até quando não somos realmente capazes de realizar coisa alguma. É nesse momento que vem ao nosso encontro, o arrependimento, grande companheiro dos que não colocam seus sonhos em prática.

 
"Quando seus desejos forem fortes o suficiente, parecerá que você possui poderes sobre-humanos para alcançá-los." (Napoleon Hill)



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O exemplo fala mais alto
 
 
 
As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.



Era naquele local que vivia um homem muito sábio. O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.

Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.

O discípulo se aproximou com respeito e perguntou ansioso pela resposta:

- Mestre, qual o sentido da vida?

O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.

Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.

O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.

Cheio de alegria, o jovem declarou:

- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.

Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.

O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou:

- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que a outra enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.

(Autor Desconhecido)

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“Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga”. Esta é a frase que se destaca no último parágrafo, e que traduz o que se diz hoje daquela pessoa que ver muito mais além: o visionário. Essa característica deve ser evidente em todas as pessoas empreendedoras. É por ela que os grandes homens de negócio se guiam em todas as suas idéias e em tudo o que fazem. Ser visionário é ver primeiro do que todo mundo, é enxergar mais longe, é vê o que os outros não conseguem. Aproveite e reflita se essa é uma característica que você possui.   
 

"Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria." (Santo Agostinho)

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Encontro






Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheu sua mochila com pasteis e guaraná, e começou sua caminhada.

Quando ele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros.

O menino sentou-se junto dele, abriu sua mochila, e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.

Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então ele ofereceu-lhe seu guaraná.

Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.

O menino estava muito feliz!

Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.

Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.

O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.

Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face.

"O que você fez hoje que te deixou tão feliz?"

Ele respondeu.

"Passei a tarde com Deus" e acrescentou: "Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi."

Enquanto isso, o velhinho chegou em casa radiante, e seu filho perguntou:
"Por onde você esteve que te deixou tão feliz?"


Ele respondeu.

"Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus".

Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou: "Você sabe que ele é bem mais jovem do que eu pensava?"

(Autor desconhecido)
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Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, de um ouvido para ouvir, um honesto elogio, ou até um ato de carinho. Tudo isso tem o potencial de fazer virar uma vida. Por medo de diminuir deixamos de crescer.
Por medo de chorar deixamos de sorrir.   


"O homem se diferencia de todas as outras criaturas pela faculdade de rir." (Joseph Addison)

"Se você não aprende a rir das dificuldades, você não terá nada para rir quando estiver velho." (Edgar Watson Howe)

Uma feliz semana!

Sucesso!

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Aquém das expectativas






Um açougueiro estava tomando conta de sua loja e ficou realmente surpreso quando um cachorro entrou.

Ele espantou o cachorro mas, logo em seguida ele voltou. Novamente ele tentou espantar o cachorro quando percebeu que ele trazia um bilhete na boca. Pegou o bilhete e leu: "Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor."

O cachorro trazia dinheiro na boca também. Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de R$ 50,00.

Então ele pegou o dinheiro, e pôs as salsichas e a perna de carneiro na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, decidiu fechar e seguir o cachorro.

E foi o que ele fez. O cachorro começou a descer a rua quando chegou ao cruzamento. Depositou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar.

Atravessou a rua e caminhou até uma parada de ônibus. O açougueiro continuava seguindo-o.

No ponto de ônibus o cão olhou para a tabela de horário e então sentou no banco para esperar o ônibus.

Quando o ônibus chegou o cachorro foi até a frente para conferir o número e voltou para o seu lugar. Outro ônibus chegou e ele tornou a olhar, viu que aquele era o ônibus certo e entrou.

O açougueiro, boquiaberto, seguiu o cão. De repente o cachorro se levantou e ficou em pé nas duas patas traseiras e apertou o botão para saltar, tudo isso com as compras ainda na boca.

O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua quando o cachorro parou em uma casa, colocando as compras na calçada. Ele voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta.

Tornou a fazer isso.

Como ninguém respondeu na casa, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo e foi até a janela. Começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.

Então, caminhou de volta para a porta quando um sujeito enorme a abriu e começou a espancar o cachorro.

O açougueiro correu até o homem e o impediu dizendo: "Por Deus do céu homem, o que você está fazendo? O seu cachorro é um gênio!"

O homem respondeu: "Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este cachorro estúpido esquece a chave."

(Anônimo)

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Por mais que façamos o melhor, sempre existirão: os que acreditam no nosso trabalho, até elogiam; e aqueles que nunca ficam satisfeitos com o que fazemos, estão sempre exigindo mais. Afinal, se acharmos que já está tudo bem por causa dos elogios, mais na frente poderemos ser aterrorizados pelo fantasma da acomodação; se baixarmos a cabeça às críticas, nunca conseguiremos atingir os nossos objetivos. O que nos resta? Devemos tomar ambos os casos como meio de crescimento. Por nenhum motivo devemos desistir ou mesmo diminuir nosso ritmo de trabalho e de crescimento. Somos muito maiores do que elogios e/ou críticas que recebemos.

"O crítico inimigo é também um colaborador." (Gregório Marañón)
Sucesso!

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Criando Raízes


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo hobby era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.

Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.

O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.

Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.

Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.

Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.

Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.

Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.

Logo depois, fui morar em outra cidade, e nunca mais o encontrei.

Vários anos depois, ao retornar de onde vivia, fui dar uma olhada na minha antiga residência.

Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.

Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.

Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.


(José Emílio Menegatti)

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Assim como as árvores do jardim do médico da história acima, sejamos também nós. É preciso que deixemos crescer em nosso ser, as raízes que nos manterão firmes na caminhada da vida. A acomodação, a preguiça e o desanimo, nos fazem sempre querer buscar da água mais fácil, porém, é preciso que saibamos procurar com mais profundidade a água mais difícil, àquela que nos garantirá mais força e sustentação aos nossos desequilíbrios, nas tempestades que enfrentamos. Só assim conseguiremos ser bosques.  E que, como essas árvores, sejam também nossas amizades.
"Diz uma lenda chinesa que amizades verdadeiras são como árvores de raízes profundas: nenhuma tempestade consegue arrancar."

Sucesso!

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O Medo

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em um gato.

Mas aí ele ficou com medo do cão.

E por isso o mágico o transformou em cão.

Então ele passou a temer a pantera.

O mágico transformou-o numa pantera.

Foi quando ele se encheu de medo do caçador.

E o mágico o transformou num caçador

E ai ele ficou com medo da imensidão da floresta.

A essas alturas, o mágico pensou... pensou... e desistiu de contribuir com essas mudanças.

Sabe o que o mágico fez?????

Transformou-o novamente em camundongo, e disse: Nada que eu faça por você... vai ajudá-lo, porque você terá sempre na cabeça, o "medo" de um camundongo.

(Autor Desconhecido)
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É preciso coragem para romper com os desafios que nos são impostos... Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar, apesar do medo... e nunca desistir de enfrentá-los. Quais são os nossos medos? Eles existem ou são fabricados por nossa imaginação? Ou quem sabe poderá ser uma covardia disfarçada? Quantas coisas deixamos de fazer ou ganhar, simplesmente por MEDO. Creio que o mágico queria dizer o seguinte: "não morra NA VESPERA.... NAO SOFRA antecipadamente, vença o medo e seja feliz".

"Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que você enfrenta o medo. Você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue." (Eleanor Roosevelt)

Sucesso!

Sugestões e críticas a esta coluna:

paulosostenes@uol.com.br

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O que é virtual?

Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são.


Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga, uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né?

Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:

— Tio, dá um trocado?

— Não tenho, menino.

— Só uma moedinha para comprar um pão.

— Está bem, compro um para você.

Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.

— Tio, pede para colocar margarina e queijo também?

Percebo que o menino tinha ficado ali.

— OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?

Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.

— Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.

Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:

— Tio, o que está fazendo?

— Estou lendo uns e-mails.

— O que são e-mails?

— São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.

Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:

— É como se fosse uma carta, só que via Internet.

— Tio, você tem Internet?

— Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.

— O que é Internet, tio?

— É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual.

— E o que é virtual, tio?

Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.

— Virtual é um local que imaginamos algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.

— Legal isso. Gostei!

— Mocinho, você entendeu o que é virtual?

— Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.

— Você tem computador?

— Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?

Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'.

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!

(Autor desconhecido)
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Muitas vezes nos transportamos para o mundo virtual apenas como forma de fugir da realidade em que vivemos. Acreditamos está numa situação de limite diante dos nossos problemas e que vivemos numa dificuldade que para nós não existe outra pior. É como se as coisas ruins e difíceis só acontecessem com a gente. Sei que com você, que está lendo esta coluna agora, não é diferente. Na verdade não é assim. Precisamos ser realistas. Se compararmos a nossa situação atual à de milhares de outras pessoas com quem convivemos ou que vemos nos telejornais, nos mais diversos recantos do mundo, vamos perceber que somos pessoas privilegiadas e que vivemos, como costumo dizer, “numa filial do céu”. O melhor lugar para viver é naquele que Deus te colocou e que está nesse momento. Pense nisso e valorize mais a sua vida. Muita gente, nesse instante, gostaria de está no seu lugar.

"Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, com a minha família." (Thomas Jefferson)

Sucesso!

paulosostenes@uol.com.br
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Como temperar o aço

Um escritor conta a história do ferreiro que, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas apesar de toda a sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário; seus problemas e dívidas se acumulavam cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitava - e que se compadecia de sua situação difícil - comentou: "É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado".

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Eis o que disse o ferreiro: "Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espada. Você sabe como é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente".

O ferreiro deu uma longa pausa e continuou: "Às vezes, o aço chega até minhas mãos e não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria".

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: "Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e as vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. “Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas, jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas”.

(Lynell Waterman)

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A nossa fé é o que existe de mais forte em nós. A cada dia Deus nos faz exercitá-la. Precisamos estar preparados para esses exercícios diários. Só assim conseguiremos nos manter firmes na caminhada que a vida nos propõe a cada dia. “Assim como os metais nobres somos testados no fogo”.

"Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem." (John Quincy Adams).

Sucesso!

paulosostenes@uol.com.br
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O jovem mensageiro

Um jovem recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada...



- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao despedir-se. Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.


Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco preocupava-se em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.


- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.


- Não me importo - respondeu ele.


- Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará.


Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente amaldiçoou-o e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo tornou-se curto e lento. As paradas eram freqüentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, encontrou-o e cuidou dele.


Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.


- "Porém, majestade, conforme me recomendaste, "Cuida do mais importante", aqui estão às pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer!"


O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:


"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido, nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha e nem àqueles que o servem".


(Autor Desconhecido)


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Em nossa jornada de vida sempre precisamos saber distinguir o que é mais importante e mais valioso. A verdade é que nem sempre sabemos e, muitas vezes, fazemos como o rapaz da história acima, nos preocupamos apenas com o que existe de maior valor material e que nem sempre é o mais importante. É preciso que saibamos diferenciar o que é mais e menos importante, para que possamos agir com sabedoria nas necessidades.


"Um homem viaja o mundo à procura do que ele precisa e volta para casa para encontrar." (George Moore)


Sucesso!


paulosostenes@uol.com.br
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As 7 maravilhas do mundo

Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:


1) O Taj Mahal
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basílica de São Pedro

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:

- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.

O professor disse:

- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

A menina hesitou, então leu:

- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1 - Ver
2 - Ouvir
3 - Tocar
4 - Provar
5 - Sentir
6 - Rir
7 - E amar...

A sala então ficou completamente em silêncio...

(Autor Desconhecido)
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Bem sabemos a incontável quantidade de maravilhas que temos no nosso planeta. São maravilhas naturais construídas por Deus, maravilhas arquitetônicas construídas pelas mãos humanas, enfim, são tantas as maravilhas que, em toda a nossa vida, não damos conta de conhecê-las todas. A história acima nos remete a uma outra realidade, a outras maravilhas. São as maravilhas que estão ao acesso de todos. São as maravilhas que todos podem tê-las e, no entanto, muitos não as observam e as ignoram. Não tornando menos importante as maravilhas naturais e as maravilhas arquitetônicas, prestemos atenção a essas outras maravilhas, não só podemos tê-las, como também usufruir de cada uma delas. Vamos tornar sempre presente essas maravilhas em nossas vidas...

"Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. O instante mágico é o momento em que um sim ou um não pode mudar toda a nossa existência." (Autor Desconhecido)

Sucesso!

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O frio que vem de dentro

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve.


Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.

Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura.

Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro".

E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.

Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar”.

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.

Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha".

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.

Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos".

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente, apagou.

No alvorecer do dia quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:

"O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".

(Autor Desconhecido)

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Não deixe que a friagem que vem de dentro o mate. Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam. Não permita que as brasas da esperança se apaguem nem que a fogueira do otimismo vire cinza. Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que você esteja.

"O amor é a chama da vida. Valoriza as coisas. O talento é frio sem o calor do amor." (Emerson).

Sucesso!

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Assembléia das Ferramentas

Contam que em uma marcenaria houve uma estranha assembléia.


Foi uma reunião, onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças.

Um martelo estava exercendo a presidência, mas, os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa?

Fazia demasiado barulho e além do mais passava todo tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Neste momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos.

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O mesmo ocorre com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... Isto é para os sábios!!!

"Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer." (Powell).

Sucesso!

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O velho pote rachado
Um carregador de água, na Índia, levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Senhor para quem o carregador trabalhava. O pote rachado sempre chegava com água apenas pela metade.


Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu Senhor. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição. Sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe havia sido designado fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote rachado, um dia, falou para o carregador à beira do poço: — Estou envergonhado. Quero lhe pedir desculpas.

— Por quê? — perguntou o homem. — De que você está envergonhado?

— Nesses dois anos — disse o pote — eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho que leva à casa de seu Senhor. Por causa do meu defeito você não ganha o salário completo dos seus esforços.

O carregador ficou triste pela situação do velho pote, e, com compaixão, falou: — Quando retornarmos à casa do meu Senhor quero que observes as flores ao longo do caminho.

De fato. À medida que eles subiam à montanha, o velho pote rachado notou muitas e belas flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas, no fim da estrada, o velho pote ainda se sentia mal, porque, mais uma vez, tinha vazado a metade da água, e, de novo, pediu desculpas ao carregador por sua falha.

O carregador, então, disse ao pote: — Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu Senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

(Anônimo)
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Somos aquilo que somos. Quando alguém não nos oferece tudo que queremos, e ficamos tristes, é bom lembrar que este pode está nos dando tudo que tem. Quem garante que não está usando toda sua força? Temos nossas limitações. Cada um oferece aquilo que pode dar: uns mais e outros, menos, porém cada qual conforme a sua capacidade. Precisamos ainda entender que somos a imagem e semelhança de Deus. Isso independe que sejamos feios, bonitos, gordos, magros, altos, baixos, etc. Todos nós, de alguma forma, contribuímos para regar o jardim do nosso semelhante, mesmo que seja por estamos rachados.

"Raros são os homens dotados de bastante caráter para se regozijarem com os sucessos de um amigo sem uma sombra de inveja." (Ésquilo)

Sucesso!

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Valorizando a Vida

Conta a lenda que um rico mandarim chinês encheu-se de tédio pela sua vida faltosa e pelo seu poder sem limites. Nada mais despertava seu interesse, não sentia prazer por coisa alguma. Seus desejos, mal eram formulados e já estavam realizados. Tinha perdido sua ligação com a vida e não havia nele a vontade de viver. Percebeu a insensatez e a inutilidade de sua existência e temeu ficar louco. Para acabar com o sofrimento, o rico mandarim ordenou ao seu barbeiro que, num dia qualquer, sem nenhum aviso, ao fazer-lhe a barba, cortasse-lhe a garganta. Era uma ordem e tinha que ser obedecida.


Nos primeiros dias, o mandarim se fez barbear com toda tranqüilidade, pois não esperava que a ordem fosse cumprida de imediato, mas, à medida que o tempo avançava, começou a se perguntar se o dia seria amanhã.

O entendido mandarim passou então a viver cada dia como se fosse o último, e livre da "obrigação de viver", o rico mandarim se pode permitir ver como era lindo o amanhecer, como eram diferentes os tons de verde dos seus campos, como era alegre o canto dos pássaros e como eram belas as suas cores, como eram imponentes e cheios de força os rios que cortavam suas propriedades. Viu também toda a beleza de uma tormenta, numa exibição gratuita de energia e violência. Viu também que tinha um corpo e se deu conta de que, só tendo um corpo capaz de sentir, podia viver a beleza da vida. Por tudo isso valia a pena viver!

Agora o barbear era uma agonia e, embora tivesse dado uma contra-ordem ao barbeiro, mandou decapitá-lo, por via das dúvidas.

(Autor Desconhecido)

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Muitas vezes, mesmo não tendo muito dinheiro, e mesmo sabendo que não temos poder nenhum, nos sentimos como o mandarim da história acima. Acreditamos que precisamos nos relacionar melhor com nós mesmos. A vida não é apenas boa, é maravilhosa, é dom de Deus. Temos de fazê-la cada dia mais importante para nós. Afinal, é isso que nos motiva a continuar a viver. Temos de ter nossos ideais, nossos objetivos. Não podemos simplesmente nos levar por situações de desânimo, de desespero. Ergamos a cabeça. Lutemos por aquilo que queremos e que nos edifica. Só assim poderemos ser pessoas felizes e realizadas.

"O sentido da vida consiste no seguinte: em que não há sentido algum em dizer que a vida não tem sentido." (Niels Bohr)

Sucesso!

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A Carroça

Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer-nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas, de interromper a conversa quando alguém está falando. Eu, especialmente, incidia muitas vezes nesse erro. Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.

Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Concordei, com grande alegria, e lá fomos nós, umedecendo nossos calçados com o orvalho da relva. Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

- Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.

- Isso mesmo... É uma carroça vazia...

De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:

- Como pode o senhor saber que está vazia?

- Ora, é muito fácil saber. Sabe por quê?

- Não! Respondi intrigado.

Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando:

- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar. Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo, ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando: ''Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.''

Autor desconhecido

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Na nossa vida, em diversas situações, e épocas, nos comportamos como carroças vazias, fazendo muito barulho. Precisamos compreender quando estivermos agindo assim. Claro que precisamos defender nossa opinião e os nossos interesses. Portanto, também precisamos analisar se estamos fazendo isso de forma correta, ou se não estamos tirando a oportunidade de outras pessoas também defenderem suas opiniões e seus interesses. Saibamos ouvir mais do que falar. Ou já esquecemos da máxima que diz que por isso temos dois ouvidos e apenas uma boca?

"Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio." (Provérbio Indiano).

Sucesso!

Sugestões e críticas a esta coluna:

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O Poder das Palavras

Certa vez um Sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.

- Que desgraça Senhor! Exclamou o sábio.

Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade!

- Mas que insolente! Gritou o Sultão. Como se atreve a dizer tal coisa? Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.

O outro sábio chegou e disse:

- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!

A fisionomia do Sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.

Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao sábio:

- Como é possível? A interpretação que você fez foi à mesma do seu colega.

No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro!

- Lembre-se sempre... Respondeu o sábio, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS...

(Anônimo)

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É esse um dos grandes desafios da Humanidade. É daí que vem a felicidade ou a desgraça; a paz ou a guerra, o sucesso ou o fracasso. A verdade deve ser dita sempre, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita, é que faz a diferença. Devemos ter muito cuidado com o que falamos e como falamos. Não devemos esquecer nunca que temos dois ouvidos e apenas uma boca. Acreditamos que Deus em sua inteligência nos fez assim para que entendêssemos que devemos ouvir mais do que falar.

"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência." (Henry Ford)

Sucesso!

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A grande corrida


Era uma vez uma corrida... de sapinhos!

O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.

Havia no local uma multidão assistindo.

Muita gente para vibrar e torcer por eles.

Começou a competição.

Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era: "Que pena!!! Esses sapinhos não vão conseguir... não vão conseguir..."

E os sapinhos começaram a desistir.

Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo...

A multidão continuava gritando:"... que pena !!! voltem! vocês não vão conseguir !..."

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... menos aquele sapinho que continuava tranqüilo... embora cada vez mais arfante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele...

A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido...

E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, aí sim conseguiram descobrir... que ele era surdo !!!

(Anônimo)

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Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de nosso coração!

Lembre-se sempre: Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos. Portanto, procure sempre ser POSITIVO!!!

Seja "surdo" para as pessoas que dizem que você não pode realizar seus sonhos...

"Se os seus pensamentos são positivos, tudo em sua volta será radiante como o sol." (Reimivaldo Ramos)

Sucesso!

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A História do Lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou-lhe:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida...

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca.

- Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

(Anônimo)

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Assim como o lápis devemos ter em nós essas qualidades: acreditar na existência de Deus, saber suportar as dores quando essas nos tamarem, reconhecer quando erramos, cuidar do nosso interior e, por último, deixar marcas boas por onde passarmos. Felizes os que conseguem viver dessa forma, sendo lápis em sua vida e na vida dos outros. Sejamos lápis.

"O tempo cura o que a razão não consegue curar!" (Anônimo)

"Importante é saber traçar uma meta e deixar o nosso mais honroso amigo cuidar de tudo "O Tempo"." (Fernando Lapolli).

Sucesso!

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A Janela


Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo.

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a

vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês à mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha a deu sabão? Porque eu não fiz nada. O marido calmamente a respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da janela!

(Autor desconhecido)

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Tudo em nossa vida depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.

Lave sua vidraça! Abra sua janela!

"Antes de começar a criticar os defeitos dos outros, enumere ao menos 10 dos teus." (Abraham Lincoln)

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A lição do jardineiro


Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição em sua frente um lindo gramado e diversos jardineiros autônomos para fazer aparos nestes jardins.

Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa americana contratou um destes jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço, mesmo estando indignado com a pouca idade em questão.

Quando o garoto já havia terminado o serviço, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone da casa, e foi prontamente atendido.

Contudo, o executivo não pode deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntava:

- A senhora está precisando de um jardineiro?

- Não. Eu já tenho um - respondeu.

- Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.

- Isso o meu jardineiro também faz.

- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço - disse ele.

- Mas o meu jardineiro também faz isso...

- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.

- O meu jardineiro também me atende prontamente!

- O meu preço é um dos melhores.

- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.

Desligando o telefone, o executivo disse a ele:

- Meu rapaz, você perdeu um cliente.

- Não - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela; estava medindo o quanto ela estava satisfeita.

(Autor Desconhecido)

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A lição do jardineiro nos leva à reflexão sobre o grau de satisfação das outras pessoas com relação a nós. Porque devemos está atento a isso? Não são raras as vezes que pessoas, muitas vezes até próximas, se afastam de nós e ficamos nos questionando o motivo de tal fato, que na grande maioria das vezes não sabemos. Acontece que pode está acontecendo que, por algum motivo, alheio ao nosso conhecimento, estas pessoas não estão satisfeitas conosco. A lição do jardineiro vai ser útil para que, em uma situação dessas, possamos descobrir se realmente estão insatisfeitas conosco. É bem verdade que não precisamos usar igualmente a mesma técnica, já que na história trata-se de uma relação comercial. O que precisamos é apenas do exemplo. Como devemos medir o grau de satisfação das pessoas com relação a nós, cabe a nós mesmos descobrir. E não adianta pensar que não devemos dar satisfação de nossa vida. Não se trata disso. O que sucede é que precisamos ter o maior número de pessoas ao nosso redor, do nosso lado. A vida nos ensina isso.

"Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças." (James Fredericks).

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A navalha


Era uma vez uma navalha de excelente qualidade, que morava numa barbearia. Um dia em que a loja estava vazia ela resolveu dar uma voltinha. Soltou-se do cabo e saiu para apreciar o lindo dia de primavera. Quando a navalha viu o reflexo do Sol em si mesma, ficou surpresa e encantada. A lâmina de aço lançava uma luz tão brilhante que, subitamente, com excessivo orgulho, a navalha disse a si mesma:

– E eu vou voltar para aquela loja de onde acabei de fugir? É claro que não! Os deuses não podem querer que uma beleza tal como a minha seja desonrada desta maneira. Seria loucura ficar aqui cortando as barbas ensaboadas daqueles camponeses, repetindo sem cessar a mesma tarefa mecânica! Será que minha beleza foi realmente feita para um trabalho desses? Certamente não! Vou esconder-me num local secreto e passar o resto da vida em paz.

E em seguida foi procura um esconderijo onde ninguém a visse. Passaram-se meses. Um dia a navalha teve vontade de respirar ar fresco. Saiu cautelosamente de seu refúgio e olhou para si mesma. O que acontecera? A lâmina estava horrorosa, parecendo uma serra enferrujada, e não refletia mais a luz do Sol. A navalha ficou muito arrependida pelo que havia feito, e lamentou amargamente a irreparável situação, dizendo:

– Oh, como teria sido melhor se eu tivesse conservado em forma a minha linda lâmina, cortando barbas ensaboadas! Minha superfície teria permanecido brilhante e minha borda afiada! Agora aqui estou eu, toda corroída e coberta de uma horrível ferrugem! E não há nada a fazer!

(Leonardo da Vinci)

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O triste fim da navalha é o mesmo que sucede às pessoas inteligentes que preferem ser preguiçosas a usar seus talentos. Essas pessoas, assim como a navalha, perdem o brilho e a parte afiada de seu intelecto, sendo logo corroídas pela ferrugem da ignorância. E, geralmente, descobrem seu erro quando é tarde demais!

"Se amas a vida, não desperdice o tempo, que é a teia da existência. A preguiça tudo dificulta. O trabalho tudo facilita". (Gustave Flaubert)

Colaboração do leitor Carlos Lindenberg Martins Pordeus

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A verdade e a parábola


Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.

— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

(Conto Judaico)

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Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada. Eis então a grande responsabilidade que tem as parábolas: conduzir a verdade em toda a sua extensão e de maneira que chegue ao seu destino, o coração dos homens, da forma mais branda e serena. Só assim fará o efeito que se espera sem deixar marcas.

"A verdade é sempre o melhor argumento." (Anônimo)

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Além do dever


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco.

Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor.

O pintor ficou surpreso e falou:

O senhor já me pagou pela pintura do barco.

Mas isto não é pelo trabalho de pintura, falou o homem. É por ter consertado o vazamento do barco.

Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar, acrescentou o pintor. Certamente o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

Meu caro amigo, você não compreendeu, disse o proprietário do barco. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.

Eu não estava em casa naquele momento.

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo.

Grande foi meu alívio e minha alegria quando os vi retornando, sãos e salvos.

Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado. Percebe, agora, o que fez?

Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação...

(Anônimo)

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Se em nossa ação diária todos nós fizéssemos como aquele pintor, certamente o mundo seria diferente. Mas, o que geralmente acontece é que fazemos apenas a nossa obrigação, quando a fazemos. Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever. Todavia, se, além do dever, buscássemos fazer o que precisa ser feito, sem que ninguém nos peça, então poderíamos dizer que estamos investindo numa sociedade melhor. Quem trabalha apenas para receber seu salário, demonstra que vale quanto ganha. Mas, quem executa suas obrigações e vai além, sem esperar recompensa alguma, está investindo na própria felicidade. O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação enobrece a alma. Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem. Isso porque, se ninguém elogiar nosso trabalho nem reconhecer nosso esforço, para nós não fará diferença alguma. A grande satisfação estará calcada unicamente em fazer com excelência o que fazemos. E o salário, nesse caso, será apenas uma conseqüência.

"O trabalho é o grande libertador do homem; só a ociosidade o escraviza." (Fernandes Soares)

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Arriscando tudo


Um homem estava perdido no deserto prestes a morrer de sede. Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem teto. O homem andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.

Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa.

Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:

Você precisa primeiro preparar a bomba com toda água desta garrafa, meu amigo. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir.

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda água que quisesse. Ou talvez não.

Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem?

Deveria perder toda aquela água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não sabia quando? Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear...e a bomba pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu. E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água; depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância.

Para alivio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.

Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: "Creia-me, funciona.Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta."

(Do livro - COMO VIVER ACIMA DA MEDIOCRIDADE. Charlles Swindoll Ed. Vida)

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Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto, pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento. Quantos ficam parados satisfazendo-se com resultados medíocres, quando poderiam conquistar significativas vitórias. Nunca devemos esquecer: “é melhor se arrepender por não ter dado certo, do que se arrepender por não ter tentado”.

"Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que você enfrenta o medo. você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue." (Eleanor Roosevelt)

Sucesso!

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Borboletas


...Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade, uma casa, etc.

Muitas vezes, a vida usa símbolos, acontecimento que são sinais para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que desejamos, precisamos aprender algo de importante, precisamos estar prontos e maduros para viver determinadas situações.

Se isso está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase: “Não corra atrás das borboletas. Cuide do seu jardim e elas virão até você!”

Devemos compreender que a vida segue seu fluxo e que esse fluxo é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo.

Nós, seres humanos, é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo "empurrar o rio". O rio vai sozinho, obedecendo ao ritmo da natureza.

Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.

Mas se nos dedicarmos a cuidar de nosso jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável, as borboletas virão até nós!

Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá...!

(Autor desconhecido)

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Se quisermos que a vida nos dê o melhor, é preciso que nos ofereçamos de melhor também à vida.

O que o texto acima nos transmite é que precisamos entender que as coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos, no entanto não podemos também cruzar os braços, lamentar e esperar que as coisas boas caiam do céu como em um passe de mágica. Para que a nossa vida tenha o fluxo natural como o autor sugere, é preciso que saibamos o tempo certo de agir em cada situação que a vida nos oferece. Preparemos-nos para esses momentos e eles virão. Lembremos: é preferível estarmos preparados mesmo não tendo a oportunidade do que, termos a oportunidade e não estarmos preparados.

Sucesso!

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Colhemos Aquilo que Plantamos


O nome dele era Fleming e era um pobre fazendeiro escocês. Um dia, enquanto trabalhava para ganhar a vida, o sustento para sua família, ele ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um pântano nas proximidades. Largou suas ferramentas e correu de encontro aos gritos. Lá chegando, enlameado até a cintura, encontrou um menino gritando e tentando safar-se da morte. O fazendeiro Fleming salvou o rapaz de uma morte lenta e terrível.

No dia seguinte, uma carruagem riquíssima chega à humilde casa do escocês. Um nobre elegantemente vestido sai e apresenta-se como o pai do menino que o fazendeiro Fleming tinha salvado.

- Eu quero recompensá-lo, disse o nobre.

- Você salvou a vida do meu filho.

- Não, eu não posso aceitar pagamento para o que eu fiz, responde o fazendeiro escocês, recusando a oferta. Naquele momento, o filho do fazendeiro veio à porta do casebre.

- É seu filho? Perguntou o nobre.

- Sim! O fazendeiro respondeu orgulhosamente.

- Eu lhe farei uma proposta. Deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se o rapaz for como seu pai, ele crescerá e será um homem do qual você terá muito orgulho.

E foi o que ele fez. Tempos depois, o filho do fazendeiro Fleming formou-se no "St. Mary's Hospital Medical School" de Londres - Inglaterra, ficou conhecido no mundo como o notável Senhor Alexander Fleming, o descobridor de Penicilina.

Anos depois, o filho do nobre estava doente com pneumonia. O que o salvou? Penicilina. O nome do nobre? Senhor Randolph Churchill. O nome do filho dele? Senhor Winston Churchill.

(Anônimo)

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Alguém disse uma vez que a gente colhe o que planta. Goste de tudo que o dinheiro pode comprar, mas, Ame tudo aquilo que o dinheiro não compra. Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro. Ame como se você nunca tivesse tido uma decepção. Dance como se ninguém estivesse te assistindo. As boas ações que podemos fazer por outras pessoas em nossa vida não devem ser vistas como heroísmo, e sim, como dever, gratidão a Deus por nossa existência.

“Nunca faças com os outros, aquilo que não gostarias que fizessem contigo.” (Anônimo)

Sucesso!

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Construindo Pontes


Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

O que começou com um pequeno mal-entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu irmão mais novo.

Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido:

- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei!

Mas, ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Mas permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se no meio da ponte.

O carpinteiro começou a fechar a sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você!

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

(Autor Desconhecido)

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Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossas esposas, maridos, pais, filhos, irmãos, familiares, amigos, colegas de trabalho e principalmente nossos inimigos... Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal-entendidos. É muito importante não só que construamos pontes, mas que também, algumas vezes, sejamos pontes. Precisamos ter humildade e dar o primeiro passo.

"As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes." (Joseph F. Newton).

Sucesso!

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Do outro lado da janela


Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.

A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio.

Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as ferias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver a espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago.

Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos.

Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Arvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.

Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas se passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.

Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolos!

O homem perguntou a enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.

"Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem..."

(Anônimo)

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Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza. Mas, a felicidade quando partilhada, é dobrada.

Independente do de nossas dificuldades e problemas, busquemos sempre fazer a felicidade dos outros. Assim fazendo, estaremos fazendo a nossa felicidade.

"Amar é achar na felicidade alheia a sua própria felicidade."

Sucesso!

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Escolhas


Fernando é o tipo de cara que você gostaria de conhecer.

Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:

- Se melhorar, estraga.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons os seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Fernando estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação. Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:

- Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como faz isso?

Ele me respondeu:

- A cada manhã ao acordar, digo para mim mesmo: Fernando, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor.

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.

Certo, mas não é fácil - argumentei.

É fácil sim, disse-me Fernando. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você é quem escolhe como reagir às situações. Escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.

É sua a escolha de como viver sua vida.

Eu pensei sobre o que o Fernando disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Fernando cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.

Foi rendido por assaltantes.

Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.

Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Fernando mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, para variar me respondeu:

- Se melhorar, estraga.

Contou-me o que havia acontecido perguntando se eu queria ver suas cicatrizes. Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

- A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas, eu poderia viver ou morrer. Escolhi viver.

- Você não estava com medo? Perguntei.

- Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom... mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, então fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia:

Esse aí já era. Decidi então que tinha que fazer algo.

- O que fez? Perguntei.

- Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei sou alérgico a balas! Entre risadas lhes disse: eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como morto.

Fernando sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças a sua atitude.

Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente. Afinal de contas, atitude é tudo.

(Gilberto Castro)

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A atitude de escolher o melhor para as nossas vidas só depende de nós. Assim como na história acima, o que prevalece são as nossas escolhas que acontecem a cada instante. Em tudo que fazemos somos, naturalmente, obrigados a fazer uma escolha: se dermos um passo, é porque decidimos não ficar parados; se sorrirmos é porque decidimos não ficar sérios; se falarmos é porque decidimos não ficar calados; etc. Em tudo precisamos decidir e, a decisão é sempre nossa.

Precisamos ser coerentes em nossas decisões. Elas definem o estilo de vida que queremos ter.

"Sonhamos todas as noites e acordamos em função destes sonhos, porém vivemos na mesmice por medo de fazer uma escolha." (Anônimo)

Sucesso!

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Estratégia

Dizem que havia um cego sentado na calçada com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:

- "Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu

umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia colocado.

O publicitário respondeu:

- "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".

Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera, e não posso vê-la".

(Anônimo)

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Mudemos a estratégia quando não nos acontecem as coisas que queremos. Bem sabemos que se usarmos as mesmas estratégias obteremos sempre os mesmos resultados. Precisamos inovar usar de criatividade nos nossos projetos. Só assim conseguiremos atingir os nossos objetivos. À medida que procuramos outras formas de como fazer, estaremos descartando as tentativas-falhas e nos aproximando da perfeição.

"O fator decisivo para vencer o maior obstáculo é, invariavelmente, ultrapassar o obstáculo anterior." (Henry Ford)

Sucesso!

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Felicidade


Levantei chateado já pensando nos inúmeros problemas que tinha para resolver, um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e uma angústia esquisita me invadia a alma... (quantas vezes a gente não se sente assim?).

Parecia uma barata tonta, não tinha idéia por onde começar...

Quando saí, encontrei um dia maravilhoso, um sol "gostoso" iluminava um céu azul quase sem nuvens, e eu tive a impressão de que Deus queria falar comigo.

Continuei caminhando e nas árvores da praça dezenas de passarinhos cantavam alegres e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.

Mais à frente, vi um menino de, no máximo, 3 anos, com os braços esticados e nas pontas dos pés pulando para alcançar uma maçã no alto de uma árvore.

Mesmo com todo o seu esforço, empenho e alegria, percebi que ele nunca iria conseguir alcançar aquela maçã.

Nesse momento, percebi também que nós somos iguais àquela criança. Também colocamos nossa felicidade, nossos melhores sonhos, em lugares tão altos como aquela maçã. Perseguimos frutos que não estão ao nosso alcance, e desprezamos o belo, as coisas boas que a vida nos oferece e nem damos a devida atenção.

Percebi então, quanto tempo estava perdendo amando quem não me amava, trabalhando onde não me sentia feliz, fazendo coisas somente para agradar quem nunca mereceu, desejando coisas que eu nem sabia se me fariam felizes...

Só então compreendi que a felicidade está onde nós estamos.

A felicidade está onde está o nosso coração...

E nesse dia, eu ouvi Deus.

(Autor Desconhecido)

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Um tanto contrário ao texto acima, acreditamos que todos os sonhos são realizáveis. E que, mesmo estando distante, ou longe do nosso alcance, ainda poderemos pega-los. É só uma questão de tempo, dedicação e fé.

É bem verdade que devemos valorizar o presente e aproveitar as coisas belas que a vida nos oferece no dia-a-dia. Só que devemos sempre ter em mente que são exatamente estas coisas que nos levarão a alcançar os nossos tão desejados objetivos e sonhos. Nunca devemos dizer que não somos capazes de realizar alguma coisa. O que precisamos é acreditar sempre em Deus e em nossa capacidade de realização.

Procuremos descobrir mais a nós mesmos. Quem sabe não estamos buscando fora, muito distante, aquilo que está dentro de nós.

“Quanto maior for a crença em seus objetivos, mais depressa você os conquistará!” (Maxwell Maltz)

Sucesso!

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Garras Poderosas


Um Rei recebeu como obséquio, dois filhotes de aves de caça e os entregou ao mestre da "cetreria" para que os treinasse para a próxima temporada de caça, entretenimento dos nobres da época, enquanto esperavam por alguma guerra.

Passados alguns meses, o instrutor comunicou ao Rei que uma das aves já estava com toda sua performance de caça pronta para ser testada, mas que a outra ave não tinha se movido do seu galho desde que tinha chegado ao palácio, a tal ponto que tinham que lhe alcançar a comida, para que não morresse de fome.

O rei, um sujeito muito hábil, mandou chamar curandeiros e até senadores para que verificassem qual o problema com a ave, mas de nada adiantou, ela não saía do lugar...

Pelas janelas dos seus aposentos o monarca podia ver o pássaro imóvel no galho, e mesmo que sua pose fosse autêntica e seu corpo delineado, faltava-lhe a qualidade principal que era voar.

Publicou por fim um anúncio entre seus súditos procurando alguém que ensinasse o pássaro a voar. Na manhã seguinte, viu a ave voando agilmente pelos jardins!

"Traga-me o autor desse milagre!" - disse o rei. "Quero recompensá-lo e aprender sua técnica mágica".

Quando o sujeito é apresentado, o rei lhe pergunta: "Como conseguiste? Tu és mágico, por acaso?"

E o homem respondeu: "Não alteza, apenas entendi que se cortasse o galho onde a ave se agarrava, ela iria precisar de algo mais, e isso eram suas asas..."

(Autor Desconhecido)

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Muitas vezes somos tomados pelo medo de seguir em frente. Mesmo sabendo que é de nossa natureza enfrentar desafios e provações. E, assim como na história acima, é necessário que “cortem” o galho onde estamos estáticos para que possamos acordar e dar de conta da realidade que nos circunda. Só assim alçamos os vôos que a vida nos oferece e que até então estavam obscuros ao nosso entendimento.

"Às vezes perdemos grandes oportunidades pelo simples medo de tentar. Nunca deixe que isso lhe aconteça. Vá em frente e lute pelo que deseja." (Anônimo)

"Faça da queda um passo, do medo uma escada, do sonho uma ponte e da procura um encontro." (Fernando Sabino)

Sucesso!

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Inocente ou culpado?

Conta uma lenda, que na Idade Média, um religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório, para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:

- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:

- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.

(Anônimo)

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Muitas vezes nos deparamos com situações em que achamos que estamos “perdidos”. No entanto, sempre existe uma saída. É necessário, antes de tudo, que fiquemos calmos, tranqüilos, e assim, encontraremos a solução para os mais difíceis problemas, basta usarmos a nossa criatividade. Criatividade é a grande virtude dos sábios.

"Pessoas estressadas, cansadas, mal dormidas e mal-humoradas não conseguem desenvolver a criatividade e inovação tão necessárias hoje em dia." (Autor Desconhecido)

Sucesso!

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Lição de Vida

Era uma vez um médico que conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância. O uniforme do médico e do enfermeiro eram parecidos.

Uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta:

- Vocês sabem onde está o médico do hospital?

Com tranqüilidade, o médico respondeu:

- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

Ríspida, ela respondeu:

- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, contestou:

- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?

- Como? O senhor? Com essa roupa?

- Ah, senhora! Desculpe-me. Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...

- Oh, desculpe, doutor! Boa tarde. É que... vestido assim, o senhor nem parece um médico...

- Veja bem as coisas como são - disse o médico - a roupa parece não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa tarde". Como se vê... um dos mais belos trajes da alma é a educação...

(Autor Desconhecido)

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A exemplo da história acima, não se deve julgar pelas aparências. É preciso ser coerente e muito controlado emocionalmente em determinadas situações. Sabe-se muito bem que existem determinadas circunstanciais em que controlar-se é muito difícil, porém, ainda assim é preciso relaxar e permanecer tranqüilo. Escutar educadamente, ainda que sejam ofensas, é atitude de sábio.

"Alma corajosa não é aquela que se dispõe a revidar o golpe recebido e sim aquela que sabe desculpar e esquecer." (Emmanuel)

Sucesso!

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Mais ou menos

A gente pode morar numa casa mais ou menos,

Numa rua mais ou menos,

Numa cidade mais ou menos,

E até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos,

Comer um feijão mais ou menos,

Ter um transporte mais ou menos,

E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.

Tudo bem!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum,

É amar mais ou menos,

É sonhar mais ou menos,

É ser amigo mais ou menos,

É namorar mais ou menos,

É ter fé mais ou menos,

E acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Pense nisso...

(Anônimo)

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“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". (Chico Xavier)

Sucesso!

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Milho de Pipoca


A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre.

Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste.

Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia.

Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela

ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

(Anônimo)

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Bem sabemos que existe dentro de nós uma possibilidade muito grande de nos transformamos em piruá, porém, somente nós podemos decidir em que realmente queremos nos transformar. Até mesmo se precisamos ou não passar pelo fogo. Mas, se, por ventura, para mudarmos, precisarmos passar pelo fogo, pelo menos que decidamos ser pipocas.

"Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma." (George Bernard Shaw)

Sucesso!

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Naufrágio


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando.

Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.

Com muita dificuldade e restos de destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences e como sempre, agradeceu.

Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.

No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.

Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando:

“O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizestes isso comigo?”

Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.

No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

- “Viemos resgatá-lo” – disseram.

- “Como souberam que eu estava aqui?” – perguntou ele.

- “Nós vimos o seu sinal de fumaça!”

(Anônimo)

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É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício em todo o tempo e, principalmente nos momentos de dor e sofrimento.

Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a graça Divina.

Para cada pensamento negativo nosso Deus tem uma resposta positiva:

- Você diz: - Isso é impossível.

- Deus diz: Tudo é possível. (Lucas 18:27)

- Você diz: - Eu já estou cansado.

- Deus diz: Eu te darei o repouso.. (Mateus 11:28-30)

- Você diz: - Ninguém me ama de verdade.

- Deus diz: Eu te amo. (João 3:16 & João 13:34)

- Você diz: - Não tenho condições.

- Deus diz: Minha graça é suficiente. (II Coríntios 12:9)

- Você diz: - Não vejo saída.

- Deus diz: Eu guiarei teus passos. (Provérbios 3:5-6)

- Você diz: - Eu não posso fazer.

- Deus diz: Você pode fazer tudo. (Filipenses 4:13)

- Você diz: - Dói.

- Deus diz: Eu te livrarei da angústia. (Salmos 90:15)

- Você diz: - Eu não tenho talento suficiente.

- Deus diz: Eu te dou sabedoria. (I Coríntios 1:30)

- Você diz: - Não tenho fé.

- Deus diz: Eu dei a cada um uma medida de fé. (Romanos 12:3)

Sucesso!

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Nunca Desista


Conta-se que um fazendeiro possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua pequena fazenda. Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia de que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. Informou ao patrão que o buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro foi até o local, avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava ferido, mas ainda vivo. Porém, pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valeria à pena investir no resgate chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e os orientou para que jogassem terra sobre o cavalo, até que o encobrissem totalmente, e o poço não oferecesse mais perigos aos outros animais. Os empregados ficaram com pena do animal, mas seguiram a ordem recebida. No entanto, ocorreu um fato estranho. Na medida em que a terra caia sobre o animal, este se sacudia, derrubava a terra do seu dorso e ia pisando sobre ela. Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caia, até que finalmente conseguiu sair.

(Autor Desconhecido)

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Muitas vezes, nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e de quebra ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis é importante lembrar a lição profunda da história do cavalo e fazer a nossa parte para sair das dificuldades. Afinal, se chegamos ao fundo do poço, só nos restam duas opções: ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo, ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre. É importante que, se estivermos nos sentindo soterrar sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.

Lembre-se: nunca desista! Lute sempre!

"Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." (Anônimo)

Sucesso!

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O Anel


- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor, sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.

- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque

tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

O jovem, surpreso, exclamou:

- 58 MOEDAS DE OURO!!!

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

(Anônimo)

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Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida, muitas vezes, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Antes de querermos que outras pessoas nos valorizem, é preciso que nós mesmos nos valorizemos. Afinal, cada pessoa tem o seu próprio valor, logicamente temos o nosso. E é isso que nos conduz a autoconfiança, indispensável às pessoas de sucesso.

"Você é tão jovem quanto a sua autoconfiança, tão idoso quanto seu medo, tão moço quanto suas esperanças e tão velho quanto seu desespero." (Anônimo).

Sucesso!

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O bôbo


Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.

Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.

Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei - respondeu o tolo - ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.

(Anônimo)

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Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa: a primeira é que quem parece idiota, nem sempre é; a segunda é a pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?; terceira, se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda; e, por último, a conclusão mais interessante que podemos destacar é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.

"Os bôbos são aqueles que se julgam os mais inteligentes." (Paulo Coelho)

Sucesso!

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O cachorro, o tigre e o macaco


Um cachorrinho perdido na selva vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está pronto para atacá-lo, o cachorrinho diz:

— Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e sai apavorado, correndo da “fera”, pensando com seus botões: "Que cachorro bravo! Por pouco não devora a mim também!".

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele fora enganado. O tigre, furioso, diz:

— Cachorro maldito! Vai pagar caro por isso!

O cachorrinho vê que o tigre novamente vem atrás dele, desta vez trazendo o macaco em suas costas, e pensa: "Ah, macaco traidor! O que eu faço agora?".

Quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:

— Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei ele me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

(Autor desconhecido)

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Usando a imaginação podemos obter grandes resultados. Seja criativo. Esse detalhe diferencia uma pessoa vencedora de uma outra apenas esforçada. Não basta ser esforçado, precisamos ser também criativos. Criatividade é uma das principais características das pessoas de sucesso de hoje.

"É preciso desmistificar a idéia de que apenas poucas pessoas são criativas. Ao observar com que talento criativo resolvemos problemas na vida particular, poderemos, então, transferir tal habilidade para o campo profissional." (Armando Correa Neto)

Sucesso!

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O Caminho


Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.

Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas...

No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta.

Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando, até com um pouco de razão...

Mas não faziam nada para mudar a trilha.

Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade.

Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... Centenas de anos antes...

(Anônimo)

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Precisamos estar atentos aos caminhos que estamos trilhando. Tomar o mesmo rumo que outros tomaram só porque é mais cômodo pode não ser a decisão mais inteligente. Cada um em sua subjetividade tem sua forma de se direcionar, não havendo necessidade de ter de seguir por onde outros já foram ou seguiram. Precisamos criar o nosso próprio caminho. Podemos, e até devemos, observar as rotas que outros já percorreram. No entanto, somos nós que devemos traçar a nossa rota, o caminho que devemos seguir. Só precisamos saber escolher o caminho mais curto, mais seguro e que nos dê a garantia do nosso objetivo.

“Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos." (Eduardo Galeano)

Sucesso!

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O empurrão


A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.

Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? - Pensou ela.

O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isto não funcionar?

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.

Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

(Autor Desconhecido)

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Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

"Se não existe possibilidade de fracasso, então a vitória é insignificante." (Robert H. Schuller)

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O galo angustiado


Era uma vez um grande quintal onde reinava soberano e poderoso galo. Orgulhoso de sua função, nada acontecia no quintal sem que ele soubesse e participasse. Com sua força descomunal e coragem heróica, enfrentava qualquer perigo. Era especialmente orgulhoso de si mesmo, de suas armas poderosas, da beleza colorida de suas penas, de seu canto mavioso.

Toda manhã acordava pelo clarão do horizonte e bastava que cantasse duas ou três vezes para que o sol se elevasse acima para o céu. "O sol nasce pela força do meu canto", dizia ele. "Eu pertenço à linhagem dos levantadores do sol. Antes de mim era meu pai; antes de meu pai era meu avô!" ...

Um dia uma jovem galinha de beleza esplendorosa veio morar em seu reinado e por ela o galo se apaixonou. A paixão correspondida culminou numa noite de amor para galo nenhum botar defeito. E foi aquele amor louco, noite adentro. Depois do amor, já de madrugada, veio o sono. Amou profundamente e dormiu profundamente.

As primeiras luzes do horizonte não o acordaram como de costume. Nem as segundas. ... Para lá do meio dia, abriu os olhos sonolentos para um dia azul, de céu azul brilhante e levou um susto de quase cair. Tentou inutilmente cantar, apenas para verificar que o canto não lhe passava pelo nó apertado da garganta. - "Então não sou eu quem levanta o sol?", comentou desolado para si mesmo. E caiu em profunda depressão. O reconhecimento de que nada havia mudado no galinheiro enquanto dormia trouxe-lhe um forte sentimento de inutilidade e um questionamento incontrolável de sua própria competência. E veio aquele aperto na garganta. A pressão no peito virou dor. A angústia se instalou definitivamente e fez com que ele pensasse que só a morte poderia solucionar tamanha miséria. "O que vão pensar de mim?", murmurou para si mesmo, e lembrou daquele galinho impertinente que por duas ou três vezes ousou de longe arrastar-lhe a asa. O medo lhe gelou nos ossos. Medo. Angústia. Andou se esgueirando pelos cantos do galinheiro, desolado e sem saída.

Do fundo de seu sentimento de impotência, humilhado, pensou em pedir ajuda aos céus e rezou baixinho, chorando. Talvez tenha sido este momento de humildade, único em sua vida, que o tenha ajudado a se lembrar que, em uma árvore, lá no fundo do galinheiro, ficava o dia inteiro empoleirado um velho galo filósofo que pensava e repensava a vida do galinheiro e que costumava com seus sábios conselhos dar orientações úteis a quem o procurasse com seus problemas existenciais.

O velho sábio o olhou de cima de seu filosófico poleiro, quando ele vinha se esgueirando, tropeçando nos próprios pés, como que se escondendo de si mesmo. E disse: "Olá! Você nem precisa dizer nada, do jeito que você está. Aposto que você descobriu que não é você quem levanta o sol. Como foi que você se distraiu assim? Por acaso você andou se apaixonando?". Sua voz tinha um tom divertido, mas ao mesmo tempo compreensivo, como se tudo fosse natural para ele. A seu convite, o galo angustiado empoleirou-se a seu lado e contou-lhe a sua história. O filósofo ouviu cada detalhe com a paciência dos pensadores. Quando o consulente já se sentia compreendido, o velho sábio fez-lhe uma longa preleção:

"Antes, quando você ainda achava que até o sol se levantava pelo poder do seu canto, digamos que você estava enganado. Para definir seu problema com precisão, você tinha o que pode ser chamado de "Ilusão de Onipotência". Então, pela mágica do amor, você descobriu o seu próprio engano, e até aí estaria ótimo, porque nenhuma vantagem existe em estar tão iludido. Saiba você que ninguém acredita realmente nessa história de canto de galo levantar o sol. Para a maioria, isto é apenas simbólico: só os tolos tomam isto ao pé da letra. "Entretanto, agora", continuou o sábio pensador, "você está pensando que não tem mais nenhum valor, o que é de certa forma compreensível em quem baseou a vida em tão grande ilusão. Contudo, examinando a situação com maior profundidade, você está apenas trocando uma ilusão por outra ilusão. O que era uma 'Ilusão de Onipotência' pode ser agora chamado de 'Ilusão de Incompetência'. Aos meus olhos, continuou o sábio, nada realmente mudou. Você era, é e vai continuar sendo, um galo normal, cumpridor de sua função de gerenciar o galinheiro, de acordo com a tradição dos galináceos. Seu maior risco, continuou o pensador, é o de ficar alternando ilusões. Ontem era 'Ilusão de Onipotência', hoje, 'Ilusão de Incompetência'. Amanhã você poderá voltar à Ilusão de Onipotência novamente, e depois ter outra desilusão... Pense bem nisto: uma ilusão não pode ser solucionada por outra ilusão. A solução não está nem nas nuvens nem no fundo do poço. A solução está na realidade". Após um longo período de silêncio, o velho galo filósofo voltou-se para os seus pensamentos. Nosso herói desceu da árvore para a vida comum do galinheiro.

No dia seguinte, aos primeiros raios da manhã, cantou para anunciar o sol nascente. E tudo continuou como era antes.

(Maurício de Souza Lima)

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"Essa parábola reflete nosso cotidiano, viver a dualidade de ilusão de onipotência e incompetência, deixa um aberto no agir como simples prestadores do existir. Somos fruto da fobia objetiva, estimulada pela ignorância do poder do saber. Não temos toda a sabedoria, somos aprendizes de feiticeiro, quiçá chegaremos técnicos desse saber. Viver como o 'galo' dono do sol vem levando alguns grupos de indivíduos a deixar o existir na tangência, o 'galo' incompetente somos nós perante grande desigualdade do sentir o outro. O filósofo do galinheiro nada mais é do que a consciência dos pequenos grandes homens, serenos, participativos e observadores do existir, esse é nada menos do que a grande procura de nossas vidas, deixar de ser a dualidade e viver um único saber, ser, sentir e existir. (Luciene Ribeiro)

"Pasma ver até onde pode chegar a arrogância do coração humano estimulada pelo menor êxito." (Plínio)

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O Homem que não se irritava


Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.

Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.

A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir. Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação.

Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:

- O que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente:

- A senhora não me serviu a sopa.

Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:

- Servi sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos.

Todos pensaram que ele iria brigar. Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente:

- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

(Autor Desconhecido)

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Diariamente somos corriqueiramente provocados a explodir em nosso comportamento. Seja no trabalho, em casa, com os amigos, etc. A verdade é que a coisa vem acontecendo com tanta freqüência que já ganhou o nome de “pavio curto”. É exatamente esse o nome. E é dado às pessoas que estouram com facilidade. São muitos os rumores acerca de situações assim, mas, o mais verdadeiro é o de que todas essas atitudes de grosseria e indelicadeza é fruto da rotina frenética do dia-a-dia que hora assola a nossa sociedade. Precisamos estar atentos a isso. Não devemos nos render a situações assim, de limite. Precisamos ser cautelosos e agir com tranqüilidade em todas as situações para não prejudicar os nossos relacionamentos de amizade e nos distanciar do outro.

"A paciência serve de proteção contra injustiças como as roupas contra o frio. Se você veste mais roupas com o aumento do frio, este não terá nenhum poder para feri-lo. De forma idêntica você deve crescer em paciência quando se encontra em grandes dificuldades e elas serão impotentes para atormentar a sua mente." (Leonardo da Vinci)

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O Lobo, o Leão e a Raposa


Achando-se gravemente enfermo, um velho leão decrépito exigia que arranjassem um remédio capaz de curá-lo de seus ataques e de lhe restituir as forças. Alegar impossibilidade aos reis constitui "crime de lesa-majestade", portanto, cada espécie daquele vasto reino apressa-se em apresentar um remédio ao rei leão. Comparecerem animais de toda parte, cada qual trazendo um receita especial: alguns eram doutores, outros charlatães, uns adivinhos, outros feiticeiros. A multidão subia e descia a escadaria que levava ao antro do real enfermo, numa solicitude comovedora. Só a raposa não apareceu, preferindo ficar dormindo em sua casinha.

O lobo não deixou de armar uma intriga contra a raposa. E contou ao leão sobre a ausência da raposa. O leão, bravo manda seus soldados desentocá-la e que a obriguem a comparecer. A astuta raposa veio imediatamente e tendo sabido que o lobo fora o autor do mexerico, apresenta-se com mesuras requintadas e diz:

- Receio, meu senhor, que uma falsa denúncia tenha imputado como desprezo o fato de ter retardado até agora seu chamado. Entretanto, se tardei em vir apresentar-vos os meus respeitos, é porque andava de romaria para cumprir um voto que fiz pela saúde de Vossa Majestade. Em minha peregrinação não negligenciei em consultar as mais altas sumidades a respeito de vossa doença, que com justa razão, vos traz assim tão preocupado. Descrevi a todos os sintomas do vosso mal e o seu progresso. Eis que me foi explicado que careceis apenas de calor, deste calor que os anos tiraram de vossos membros. Para reconquistardes esse calor é necessário que mandeis escorchar vivo um lobo e em seguida, envolvei o vosso corpo com a sua pele ainda quente e fumegante. O resultado é infalível para esse gênero de fraqueza que sentis. Se a receita for do vosso agrado, o mestre Lobo está aqui presente e prestar-se-á de bom grado a servir-vos de agasalho.!

O rei achou interessante a sugestão e aproveitou o conselho. No mesmo instante foi o lobo esfolado vivo, retalhado e feito em postas, enquanto sua pela escaldante aquecia o corpo do leão agonizante.

(Autor Desconhecido)

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A maldade da raposa dispensa aqui maiores comentários. Todavia o exemplo serve como advertência aos que agem dessa forma, para que se abstenham de intrigas, pois o mal que se faz a outrem recai quadruplicado sobre quem o faz. Aos intrigantes sempre chega a hora do ajuste de contas de uma forma ou de outra e sempre acabam por pagar o mal que fizeram.

"Inveja é o ódio da felicidade alheia, ou dor que se sente no coração por causa do sucesso alheio." (Albertano da Brescia)

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O Poço e a Pedra


Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes.

Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.

O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado: "sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!" - pediu ajoelhando-se.

O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse: "estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"

Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu: "sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."

O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço.

Pouco depois, veio a voz do monge: "pode puxar!"

O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir.

Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início.

Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo.

Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral.

Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado: "hei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo."

De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando:

"Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada."

"Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço."

"Desprenda-se e liberte-se."

(Autor desconhecido)

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O monge da história acima nos mostra o grande motivo de muitas vezes não conseguirmos atingir nossos objetivos. Quantos sonhos não são deixados de lado por causa de nós mesmos, dos nossos medos. Precisamos ser autoconfiantes. Não podemos acreditar em nada nem em ninguém se não acreditarmos em nós mesmos. Esse princípio é fundamental em nossas vidas. Sigamos o exemplo acima. Só assim nos livraremos desse monstro que se aprisiona em nós, só assim, conseguiremos realizar os nossos sonhos.

"O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras, acho que estou entre elas, aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação. " (Ayrton Senna)

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O problema do rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um Pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

"- Há uma ratoeira na casa, uma Ratoeira na casa!"

A galinha disse:

"- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande Problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e disse:

"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!"

"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações."

O rato dirigiu-se à vaca.

E ela lhe disse:

"- O que? Uma ratoeira? Por acaso Estou em perigo? Acho que não!"

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite Ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela Voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente Principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para Alimentar todo aquele povo.

(Anônimo)

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Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que o problema de um é problema de todos. Principalmente quando todos estão no mesmo barco.

"Quem só deseja demonstrar que está certo, termina por agir errado." (Paulo Coelho)

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O Rio Orgulhoso
“Havia um rio nascido nas montanhas. Era apenas um fio de água, mas imaturo, sem ter percebido outros rios ao seu redor, julgava-se um grande rio.

Ao perceber que refletia as nuvens, pensava ser maior do que estas, e seguia orgulhosamente, o seu caminho em busca do oceano.

Chegou, porém, o verão. E o esplendor do sol se encarregou de secar aquele pequenino fio d’água, que na sua imaturidade julgava-se invencível. O pequeno rio foi aos poucos percebendo que perdia suas forças, que não era invencível quanto julgara, mas falível mesmo. Só então ele olhou ao redor e percebeu os outros rios. Viu que enquanto ele secava, outros rios continuavam fortes, caudalosos, pois haviam se unido a outros fios d’água, aumentando a sua força, enfrentando juntos o inclemente sol, que assim não os extinguira.

Quando chegou o inverno o pequenino rio buscou unir-se a outros, sem indagar onde eles haviam nascidos, ou as sujeiras que haviam acumulado durante os seus caminhos. Sabia agora que na busca do grande oceano, todos os rios são iguais e precisam uns dos outros. Mais forte, unido a outros, o pequeno fio d’água tornou-se um caudaloso rio e, expandindo o seu leito, derrubando obstáculos, alcançou por fim o oceano.”

(Anônimo)

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Fazendo uma analogia da história do rio orgulhoso com a nossa vida cotidiana podemos refletir e concluir que aquele que quer caminhar sozinho, achando que é independente e auto-suficiente, se engana. Em determinado momento, perceberá a sua fragilidade e verá que não chegará a nenhum objetivo caminhando solitário. Só então verá que os que caminham de mãos dadas caminham mais rápido e são mais harmoniosos, tornando-os mais fortes a cada passo e a cada novo caminho que percorrem. É muito inteligente aquele que percebe, em si, essa fraqueza e busca outras mãos companheiras e amigas para juntos trilharem os mesmos caminhos, embora cada um tendo os seus objetivos particulares e distintos. Desta forma não se enfraquecerá tanto, com as quedas que possivelmente sofrerá ao longo do caminho; terá a segurança de outros braços que lhes estarão dispostos a acolhê-lo e segura-lo quando necessário.

É assim em nossa vida de trabalho e luta. Temos de ser humildes para perceber e reconhecer que temos que mudar. Todos nós merecemos alcançar os nossos objetivos. E somos nós mesmos os principais responsáveis para que isso aconteça. Sigamos o exemplo do rio orgulhoso e mudemos as nossas atitudes, que nos deixam fragilizados, e as troquemos por atitudes de crescimento e fortaleza. Assim, alcançaremos indiscutivelmente os nossos, grandes e, tão esperados objetivos pessoais e profissionais.

“Não sinta orgulho de ser rico, nem vergonha de ser pobre, e sim, nos dois casos, preocupe-se das obrigações e dos deveres que os dois estados lhe proporcionam.” (Molinero)

Sucesso!

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O Tijolo


Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um pouco demais na sua nova Ferrari.

De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!

Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.

Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:

- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo?

Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?

- Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!

Implorou o pequeno menino.

- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.

Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.

- É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.

Soluçando, o menino perguntou ao executivo:

- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.

Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo “um nó imenso" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.

- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo - a grata criança disse a ele.

O homem então viu o menino se distanciar... Empurrando o irmão em direção a casa.

Foi um longo caminho de volta para a Ferrari... Um longo e lento caminho de volta.

Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção...

(Anônimo)

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Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir, ou mesmo quando nos fazemos de moucos, Ele tem de jogar um tijolo em nós para chamar a nossa atenção.

"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." (Prov. 15:1).

Sucesso!

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Os três leões


Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?

Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?

Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming (“juntando idéias”), etc. eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.

- Montanha Difícil? Como assim?

- É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.

O primeiro tentou; não conseguiu. Foi derrotado.

O segundo tentou; não conseguiu. Foi derrotado.

O terceiro tentou; não conseguiu. Foi derrotado.

Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?

Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

- Eu sei quem deve ser o rei. Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

Todos gritaram para a Águia:

- A senhora sabe, mas como sabe?

- É simples, - confessou a sábia águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu!

O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença. Ele olhou para sua dificuldade e disse:

- Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.

- A diferença, - completou a águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

(Autor Desconhecido)

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Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo - mas você não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos. Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance. A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado. Acredite! Lute!Não desista nunca! Você será sempre um vencedor.

“Não diga para DEUS o tamanho do seu problema. Diga para o seu problema o tamanho do seu DEUS.” (Anônimo)

Sucesso!

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Os pesos


Conta-se que um homem caminhava vacilante pela estrada. Em uma das mãos levava um tijolo e, na outra, uma pedra.

Nas costas carregava um saco de terra, e do pescoço pendiam algumas vinhas. Completando a inusitada carga, equilibrava sobre a cabeça pesada abóbora.

Sua figura chamava a atenção e um transeunte o deteve e lhe perguntou:

Por que carrega esta pedra tão grande? O viajante olhou para a mão e comentou:

Que estranho! Eu nunca havia notado que a carregava.

Assim dizendo, lançou fora a pedra, sentindo-se agora bem melhor.

Mais adiante, outro transeunte, lhe indagou:

Você parece muito cansado, por que carrega uma abóbora tão pesada?

Estou contente que me tenha perguntado. – falou o viajante. Eu nem havia notado o que estava fazendo comigo mesmo.

Então, jogou para longe a abóbora, prosseguindo a andar com passos mais leves. Cada pessoa que ele encontrava lhe falava de um dos pesos que levava consigo. Por sua vez, o viajante os ia descartando, até se tornar um homem livre.

(Autor Desconhecido)

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Seus problemas, acaso, eram a pedra, o tijolo, a abóbora? Não! Era a falta de consciência da existência delas. Quando as viu como cargas desnecessárias, lançou-as longe, liberando-se. Esse é o problema de muitos de nós. Carregamos a pedra dos pensamentos negativos, o tijolo das más impressões, a pesada carga de culpas por coisas que não se poderia ter evitado. Penduramos ao pescoço a autopiedade, conceitos de punição e que tudo está perdido, sem solução. Não é de admirar, que nos sintamos tão cansados, sem energia! Portanto, hoje, verifique se está carregando a canga da mágoa, o mármore do remorso, a lápide da culpa. Desafogue o coração dos quilos de mágoa, perseguindo objetivos maiores. Não culpemos a outrem pelo nosso desânimo e nosso fracasso. Olhemos para nós mesmos, conscientizemo-nos das cargas desnecessárias, tomemos as devidas providências. Sigamos felizes, conscientes. Mantenha tua consciência desperta. Ilumina-te e trabalha para alcançares a felicidade, que tanto anseias.

"Apenas em águas tranquilas as coisas se refletem sem distorção. Apenas em uma mente tranquila está a percepção adequada do mundo." (Hans Margolius)

Sucesso!

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Persistência


Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina.

Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa.

Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido. O homem desiste? Não!

Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de "visionário".

O homem fica chateado? Não!

Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele.

Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.

O homem se desespera e desiste? Não!

Reconstrói sua fábrica, mas, um terremoto novamente a arrasa.

Essa é a gota d'água e o homem desiste? Não!

Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

Ele entra em pânico e desiste? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor a sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria.

Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Nasce a Honda Corporation que é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

(Desconhecido)

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Se por acaso você é um daqueles que viver reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d'água. O que ignoramos é um oceano.

Lembre-se, nosso dia não se acaba ao anoitecer e sim começa sempre amanhã. Não desanime, vamos acordar todo dia como se tivéssemos descobrindo um mundo novo. Temos de ver oportunidade em tudo o que vemos e vivemos.

"O sucesso consegue-se com decisão, confiança, persistência; e não, com desânimo, indecisão, lamúrias..." (Paderewski)

Sucesso!

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Uma Pescaria Inesquecível


Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:

Você tem que devolvê-lo, filho!

Mas, papai reclamou o menino.

Vai aparecer outro, insistiu o pai.

Não tão grande quanto este, choramingou a criança.

O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.

Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado.

(Autor Desconhecido)

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Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA. A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como, dentro delas, é possível fazer a coisa certa. A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." (Paulo Freire)

"Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem uma recompensa ou um castigo." (J. Petit Senn)

Sucesso!

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Sobrevivência

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um, feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrerem congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

Sobreviveram.

(Anônimo)

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O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.

Aprendamos então a conviver com nossos semelhantes de forma ordeira e fraterna. É importante lembrarmos que não são apenas os espinhos do outro que nos ferem, os nossos também são pontiagudos.

“A FELICIDADE É UM BEM QUE SE MULTIPLICA AO SER DIVIDIDO” (Marxwell Maltz)

Sucesso!

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Superando desafios


Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e em determinado momento, pede que a música pare e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos australianos:

- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros. Alguém se habilita?

Espantados, os convidados permanecem em silêncio e o milionário insiste:

- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros e meus aviões. Alguém se habilita?

O silêncio impera e, mais uma vez, ele oferece:

- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros, meus aviões e minhas mansões.

Neste momento, alguém salta na piscina.

A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido se defende como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo deles. Nossa!!! Muita violência, muita emoção. Parecia filme do “Crocodilo Dundee!” Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.

O milionário se aproxima parabenizá-o e pergunta:

- Onde deseja seja lhe entregue os carros?

- Obrigado, mas não quero seus carros. Estou bem com o que tenho.

Surpreso, o milionário pergunta:

- E os aviões, onde quer que lhe entregue?

- Obrigado, mas não quero seus aviões. Aliás, tenho pânico de altura!

Estranhando a reação do homem, o milionário pergunta:

- E as mansões?

- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.

Impressionado, o milionário pergunta:

- Mas se você não quer nada do que ofereci o que quer então?

- Apenas encontrar o imbecil que me empurrou na piscina!!!

(Autor Desconhecido)

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Somos capazes de realizar muitas coisas por nós mesmos, que sequer julgamos capazes. Às vezes, precisamos apenas de um empurrãozinho. Apesar de meio cômica, a história acima nos mostra uma realidade indiscutível. Na grande maioria das vezes não temos coragem de resolver, por nós mesmos, as dificuldades de nossa vida cotidiana, e são, esses “empurrõezinhos” que nos mostram a nossa real capacidade.

"Quanto maiores são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação." (Cícero)

"Os homens só consideram útil o que oferece dificuldade. A facilidade enche-os de suspeitas." (Michel de Montaigne)

Sucesso!

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Tire o bode


Certa vez, um homem foi até um sábio para descarregar suas reclamações; morava em uma palhoça, com crianças berrando o dia inteiro, a sogra reclamando de tudo, a mulher que só não ficava suspirando pelos cantos porque não havia cantos disponíveis.

O sábio pensou, pensou, e perguntou:

Você cria um bode também, certo?

Certo.

Então, coloque esse bode dentro de casa.

Como é que é? Como isso vai melhorar minha vida?

Experimente fazer o que eu disse por uma semana.

Bom, lá foi nosso herói colocar o bode dentro de casa. E depois de uma semana, voltou ao sábio; pomba, sábio, coloquei o bode em casa e as coisas só pioraram. O bode está comendo os poucos móveis que temos, ameaçando chifrar as crianças, fica berrando a noite inteira e não deixa ninguém dormir, fora o cheiro horrível que está pela casa.

Bom, tire o bode de casa e depois volte aqui.

E o sujeito voltou depois de uns dias, só sorrisos; sábio, muito obrigado! Minha casa agora é um paraíso! Sem o bode lá dentro todos se dão melhor, as crianças podem andar sem medo, minha sogra está toda animada escolhendo novas coberturas para os móveis, a casa está cheirando a limpeza...

(Brasilio Andrade Neto)

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Essa história acontece muito em nossa vida. O problema é que, muitas vezes, somos nós mesmos que colocamos o bode ali. E não o vemos. Passamos a culpar tudo e todos, a buscar soluções mirabolantes para resolver os problemas auto-impostos quando só o que é preciso fazer é tirar o bode de casa.

"Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez. " (Pablo Picasso).

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Vidas amarradas


Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo.

- Nós nos amamos e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê- lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

Os jovens se abraçaram com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu, eram verdadeiramente formosos exemplares.

- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.

- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro. Quando as tiver bem amarradas, soltem-nas, para que voem livres.

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.

Foi então que o velho desamarrou os pássaros e disse:

- Jamais esqueçam o que acabaram de ver... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

(Anônimo)

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Claro que precisamos de uma companhia que nos apóie e nos dê força em nossa caminhada de vida “até que a morte nos separe”. Aquela com quem podemos contar a toda hora e em qualquer lugar. Porém, precisamos entender que existem os momentos em que cada um tem que caminhar sozinho, mesmo que estando lado a lado. Em meio a essa dinâmica que a vida nos oferece na convivência a dois, há uma característica muito importante que é a responsável direta por um final feliz em qualquer história: a “confiança”. Nesta precisamos aportar sempre.

"As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar." (Voltaire)

Sucesso!

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Vença Seus Obstáculos


Conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.

De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!

Nesse instante apareceu um ancião e disse: eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram: como? O ancião respondeu: não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não poderia fazer!

(Anônimo)

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Tomando como exemplo a história das duas crianças podemos descobrir claramente o motivo pelo qual muitas vezes não conseguimos chegar aos nossos objetivos. Se observarmos, encontramos sempre pessoas nos dizendo que não vamos conseguir, que é impossível.

A história acima, apesar de ser uma lenda, nos dar a confiança de que o nosso grande impulsionador de tomada de decisões somos nós mesmos. É preciso que nos façamos de surdos enquanto alguém estiver dizendo que não vamos conseguir que não vai dar certo. Todos nós somos capazes de realizar o impossível, apenas nos basta a nossa fé. Acreditemos em Deus e em nós, no nosso potencial. Ou esquecemos que “a Deus nenhuma coisa é impossível” (Lc. 1,37).

É necessário antes de tudo acreditar naquilo que você quer realizar. Lute, busque veementemente e conseguirá. Obstáculos sempre vão existir. Que você possa usá-los como trampolim para alcançar distancias maiores e mais próximas dos seus objetivos.

"SE PODES IMAGINAR, PODES CONSEGUIR" (Albert Einstein)

Sucesso!

paulosostenes@uol.com.br
 
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