terça-feira, 3 de abril de 2012

Arriscando tudo

                 
Um homem estava perdido no deserto prestes a morrer de sede. Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem teto. O homem andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.

Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa.

Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:

Você precisa primeiro preparar a bomba com toda água desta garrafa, meu amigo. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir.

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda água que quisesse. Ou talvez não.

Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem?

Deveria perder toda aquela água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não sabia quando? Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear...e a bomba pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu. E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água; depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância.

Para alivio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.

Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: "Creia-me, funciona.Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta."

(Do livro - COMO VIVER ACIMA DA MEDIOCRIDADE. Charlles Swindoll Ed. Vida)
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Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto, pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento. Quantos ficam parados satisfazendo-se com resultados medíocres, quando poderiam conquistar significativas vitórias. Nunca devemos esquecer: “é melhor se arrepender por não ter dado certo, do que se arrepender por não ter tentado”.

"Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que você enfrenta o medo. você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue." (Eleanor Roosevelt)

Uma feliz semana!

Sucesso!

Sugestões e críticas a esta coluna:

paulosostenes@uol.com.br

Um comentário:

  1. É isso mesmo, na vida precisamos ter a coragem de abrir mão do que temos, para alcançar o que não temos.

    Parabéns Sóstenes pelo blog!

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