segunda-feira, 30 de julho de 2012

O trabalho como matéria prima de uma vida feliz


Em todos os lugares por onde trabalho pelo Brasil afora, por meio de palestras ou treinamentos, tenho procurado ouvir pessoas com a finalidade de angariar dados para completar o capítulo de meu livro que trata de felicidade no trabalho.

Este capítulo, particularmente, me fascina.

Tratar de felicidade sempre foi algo que me instigou a pensar na possibilidade de buscar o como tornar palpável algo tão desejado e procurado.

Para agregar, ainda mais, valor a minha pesquisa e curiosidade sobre o tema, coloquei como tempero O TRABALHO!

De forma indubitável descobri que, por mais que insistisse, não há fórmula pronta para se alcançar a tão sonhada felicidade trabalhando.

A princípio, este poderia ter sido um forte motivo para que eu, no mínimo, concluísse por não tratar do assunto em meu livro, de repente para não decepcionar os meus leitores.

Todavia, ocorreu exatamente o contrário, passando a ser um desafio buscar delinear algumas palavras sobre um assunto tão inebriante.

Logicamente eu não cairia no ridículo de escrever sobre algo impossível (como disse, não há fórmula pronta), mas poderia instigar os meus leitores e público a repensarem o mapa dessa busca.

Após ouvir tanta gente (algo em torno de 800 pessoas), durante os últimos dois anos, constatei que o trabalho é um fator preponderante e responsável por não se usufruir desse tão fantástico momento de vida – a felicidade!

Sendo o trabalho o meu principal condutor nessa proposta de redesenho de atitudes e comportamento, vejamos alguns pontos para pensarmos juntos:


1. As pessoas estão infelizes quando estão desempregadas(sem trabalho) e ficam infelizes quando estão trabalhando;

 2.     Os jovens estudam para os, cada vez mais difíceis, concursos públicos, diuturnamente, tristes por ainda não terem obtido êxito e ficam tristes quando estão trabalhando após o êxito sonhado;

3.     Quando se vai trabalhar e se pergunta para onde se está indo, estas são algumas das respostas: vou para o castigo; vou pegar no pesado; vou para o batente; vou para a guerra; para o martírio; aguentar meu chefe; etc.

Concluímos, pois, que algo não está no lugar certo.

Não é possível alguém desejar ter um trabalho para ser infeliz.

Napoleon Hill, autor da Lei do Triunfo, compara o dia como um triângulo onde cada uma de suas vértices representa oito horas, sendo na vértice superior às oito horas de trabalho, nas vértices inferiores, oito horas de divertimento(incluindo refeições) e oito horas de descanso. Essa, segundo ele, é a representação da média horária da vida.

Segundo afirma, a lei do triunfo está em buscar ser feliz durante as horas dedicadas ao trabalho e assim por consequência, haverá mais intensidade de momentos de felicidade nas oito horas de divertimento e mais tranquilidade nas oito de descanso.

Vê-se, então, que é no trabalho o local de plantio da semente da árvore chamada felicidade na vida.

Com isto, repense as suas horas de labor como algo que lhe projetará momentos de felicidade no divertimento e que não te fará necessário tomar remédios para insônia.

Mude a forma como enxerga o trabalho, como trabalha.

Utilize a sua criatividade, mude o ambiente o tornando mais agradável.

Pense no trabalho como uma ferramenta de conquista.

Não deixe os outros comandarem o seu humor.

Acredite: muitos queriam estar em seu lugar.

Experimente o “novo”.

Busque e não pare de buscar o que pode mudar o seu jeito de procurar a tão desejada FELICIDADE: utilize o trabalho para isto.


Autor: Gonçalo Pontes Júnior

Nenhum comentário:

Postar um comentário