quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Certa vez, um homem chegou até Sócrates e disse:

- Escuta, tenho que contar-te algo importante a respeito de teu amigo!

- Espere um pouco - interrompeu o sábio -, fizeste passar aquilo que me queres contar pelas três peneiras?

- Que três peneiras?

- Então, escuta bem! A primeira é a peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade?

- Não exatamente, somente o ouvi dos outros.

- Mas, então, certamente o fizeste passar pela segunda peneira? Trata-se da peneira da BONDADE.

O homem ficou ruborizado e respondeu:

- Devo confessar-lhe que não.

- E pensaste na terceira peneira? Vendo se me seria útil o que queres falar-me a respeito do meu amigo? Seria esta a peneira da UTILIDADE.

- Útil? Na verdade, não.

- Vês? - disse-lhe o sábio - Se aquilo que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que guardes somente para si.

(Autor Desconhecido)

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Atitudes como essa de Sócrates, mencionada na história acima, são de muita grandeza. Precisamos respeitar a intimidade das pessoas da mesma forma como queremos que respeitem a nossa intimidade. Que bem pode trazer a alguém uma fofoca ou um boato? Nenhum. E porque será que muita gente se empenha tanto com esse tipo de conversa? Precisamos saber selecionar melhor os assuntos que conversamos. Precisamos utilizar mais a prática das três peneiras.

"Três pessoas podem manter um segredo, se duas delas estiverem mortas." (Benjamin Franklin)

"Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos guardar?" (François de La Rochefoucauld)

Sucesso!

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