domingo, 2 de junho de 2013

Amizade e carinho



Certo dia uma professora pediu a seus alunos para escrever os nomes dos colegas da sala em dois pedaços de papel, deixando um espaço entre cada nome. Então ela solicitou que eles pensassem na melhor coisa que poderiam dizer sobre cada um de seus colegas de sala e escrevessem no papel. Esta atividade levou quase a aula toda para ser concluída e, quando os estudantes saíram, cada um entregou seu papel à professora.

No sábado, a professora escreveu o nome de cada estudante em pedaços de papel separados e abaixo de cada um deles ela anotou o que todos os colegas pensavam sobre ele. Na segunda-feira ela entregou a cada aluno sua lista.

Depois de um tempo, a classe toda estava sorrindo. "É mesmo?", ela escutou alguém sussurrar. "Eu nunca soube que eu significava alguma coisa para alguém!", disse outro. "Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim...". Estes eram a maioria dos comentários.

O tempo passou e ninguém nunca falou sobre os papéis na sala de novo. Ela nunca soube se discutiam sobre eles depois da aula ou com seus pais. Mas não tinha problema, pois o exercício tinha cumprido seu objetivo. Os alunos estavam felizes com eles mesmos e uns com os outros.

Aquele grupo de alunos se dispersou.

Muitos anos depois, um dos alunos foi morto no Vietnã e a professora foi ao seu funeral. Ela nunca tinha visto um patriota num esquife militar antes. Ele parecia tão bonito e tão maduro! A igreja estava cheia de seus amigos. Um por um que o amava prestou suas condolências. A professora foi a última a abençoar o esquife.

Quando ela estava lá, um dos soldados aproximou-se dela:

– Você era a professora de matemática do Mark? - ele perguntou.

Ela assentiu e, então, ele disse:

– Mark falava muito a seu respeito.

Depois do funeral, muitos dos ex-colegas do Mark foram para uma lanchonete juntos. A mãe e o pai de Mark estavam lá, obviamente esperando para falar com sua professora.

– Nós queremos lhe mostrar uma coisa - disse o pai dele, tirando uma carteira de seu bolso. – Eles acharam isso com Mark quando ele foi morto. Nós achamos que você poderia reconhecer isto.

Abrindo o compartimento onde se guarda dinheiro, ele cuidadosamente removeu dois pedaços de folha de caderno que foram dobrados várias vezes. A professora sabia sem olhar que aquele papel era o que ela tinha anotado todas as coisas boas que os colegas de Mark falaram sobre ele naquele exercício.

– Muito obrigado por ter feito isso - disse-lhe a mãe de Mark. – Meu filho tinha isso como um tesouro.

Todos os ex-colegas de Mark se reuniram. Charlie sorriu e disse:

– Eu ainda tenho minha lista. Está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa.

A mulher de Chuck comentou:

– Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso álbum de casamento.

– Eu também tenho a minha - apontou Marilyn. – Está no meu diário!

Então Vick, outra colega, colocou a mão na sua bolsa, tirou sua carteira e mostrou a lista embrulhada e franzida para o grupo.

– Eu carrego isto comigo todo tempo. Acredito que todos nós guardamos nossas listas.

Foi quando a professora finalmente sentou-se e chorou. Ela chorou por Mark e por todos seus amigos que não poderiam vê-lo novamente...

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A densidade de pessoas na sociedade é tão imensa que nos esquecemos que a vida pode terminar um dia. E nós não sabemos quando isso ocorrerá. Então, lembre-se de dizer às pessoas que você as ama, que elas são especiais e importantes. Diga a elas, antes que seja tarde. Aceite-as com suas virtudes e seus defeitos.



Autor: Desconhecido

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